sábado, 4 de fevereiro de 2012

DILMA E SEU CALVÁRIO PETISTA!

NA VOLTA,  O PT NA BAHIA FOI PEGO  DE CALÇA CURTA.

Antes de começar de fato, raras visitas de um chefe de Estado, e respectivas comitivas, à ilha de Cuba foram cercadas de tantas expectativas, alvissareiras, quanto a realizada esta semana pela presidente do Brasil, Dilma Rousseff a Havana. No desfecho, poucas viagens deixaram gosto tão amargo, tantas frustrações e a sensação melancólica dos boleros caribenhos sobre o fim de uma grande paixão quando se desfaz.A questão é saber no meio do desalento quase geral - do governo, da diplomacia, dos dissidentes do regime cubano, dos defensores dos direitos humanos e da liberdade de expressão - que bolero ilustra melhor o pós-Caribe da presidente e de um de seus principais acompanhantes na comitiva levada à capital cubana - o governador petista da Bahia, Jaques Wagner.
Agora que estão de volta - Dilma a Brasília e Wagner a Salvador - ambos se veem às voltas com velhos problemas políticos e administrativos menosprezados e deixados sem resolver antes da viagem. Viraram assombrações para os dois no retorno, somados à repercussão externa próxima ao fiasco da recente excursão a Havana. Salvo, diga-se a bem da verdade factual, para os representantes máximos do regime da Ilha - Raul Castro e Fidel - e os donos da poderosa empreiteira baiana encarregada da construção do novo e monumental porto cubano, obra movida a generosos e fabulosos investimentos brasileiros, visitada por Dilma e Wagner.
Em Brasília, com fortes e ainda imprevisíveis repercussões, principalmente no âmbito regional (mas nacional também como logo se verá) o desastrado e humilhante episódio do golpe de facão desfechado finalmente no pescoço do ministro das Cidades, Mario Negromonte (PP-BA). Na verdade, este caso prolongado além da conta mais parece briga de compadres ou de parentes próximos. Troca de seis por meia dúzia - para assinalar uma das características até aqui do governo Dilma - em lugar de reforma ministerial para valer, como se anunciava aos quatro ventos.



Nenhum comentário: