segunda-feira, 26 de novembro de 2012

OPERAÇÃO PORTO SEGURO: SUJEIRA NO GOVERNO DILMA.

SUJEIRA LIBERADA NA CHEFIA DE GABINETE.
BRASÍLIA, 26 Nov (Reuters) - Os partidos de oposição ao governo se articulam no Congresso para ouvir os servidores federais que estão sendo investigados pela operação Porto Seguro, da Polícia Federal, mesmo após a determinação da presidente Dilma Rousseff para exonerar e afastar os envolvidos.

A operação Porto Seguro foi deflagrada na sexta-feira e investiga o envolvimento de servidores do Executivo e de agências reguladoras num esquema que obtinha pareceres técnicos fraudulentos que eram vendidos para empresas interessadas.

A PF cumpriu mandados de busca e apreensão em órgãos do governo federal e inclusive no escritório da Presidência da República em São Paulo e deteve três pessoas.

Também foram indiciadas 18 pessoas, entre elas a chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Novoa de Noronha, e o advogado-geral adjunto da União, José Weber de Holanda Alves. Os dois foram exonerados de suas funções pela presidente.

O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), pediu, nesta segunda-feira, ao diretor da Polícia Federal em São Paulo, Roberto Troncon Filho, o compartilhamento do inquérito da operação com o Congresso e encaminhou requerimentos de convocação dos envolvidos no esquema para prestar explicações.

Ele também quer que os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, sejam convocados para prestar explicações sobre a investigação da PF.

"São setores que movimentam segmentos significativos (da economia), por isso temos que analisar todos os desdobramentos", disse o tucano à Reuters por telefone.

Entre os órgãos que foram alvo das buscas da PF estão o Ministério da Educação, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Agência Nacional de Águas (ANA), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos

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