terça-feira, 13 de novembro de 2012

PARÁ: ELEIÇÕES EM 2014, E 3 BLOCOS NA DISPUTA.

Segundo os analistas do sudeste do país o planalto está preparando uma verticalização informal das coligações eleitorais para 2014 com vistas à reeleição da presidente.
 
Esta engenharia política passaria pelo comprometimento dos líderes nacionais e estaduais com uma tática eleitoral uniforme regada a muitos ministérios, cargos, recursos orçamentários e emendas parlamentares.
 
Esse movimento começa a clarear o cenário para a sucessão estadual no Pará em 2014.
 
Muitos partidos que se articulam com os governos federal e estadual simultaneamente deverão  estar  pressionados a romper com esta ambiguidades: é o caso do PR, PSD, PTB, PSB, PMDB, assim como as micro legendas pragmáticas.
 
Dilma quer um palanque no Pará. Como PT, PMDB, PTB e PR saíram sem grandes prefeituras e não dispõe de nomes com visibilidade estadual, esta parece que não será uma tarefa fácil.
 
Por outro lado, os tucanos paraenses deverão demonstrar enorme capacidade negociadora e criatividade para administrar  estes meses que antecedem o mês de outubro de 2013, prazo final para troca de legendas.
 
Uma coisa parece certa, PT deve lançar candidatura pópria porque é próprio de sua estratégia eleitoral. PTB, PR e PDT estão, neste momento, distante do governo estadual.
 
Não é preciso ser analista político de grande acuidade política para concluir que se sairem três blocos eleitorais em 2014, o resultada da contenda ganhará grande incerteza para o governo estadual.
 
O Primeiro bloco seria comandado pelo PSDB, PPS e DEM e PSB. O segundo bloco seria PMDB,PTB e PR. E o terceiro bloco seria comandado pelo PT e  PC do B. O PSOL-PSTU sairiam marcando posição.
Passaria ao segundo turno PSDB e PMDB. O PT, naturalmente apoiaria os azulados em segundo turno. PSOL-PSTU declarariam voto nulo.
 
As perguntas que ficam no ar são quatro: O PT entraria no bloco pemedebista desde o primeiro turno?  O PSDB estaria disposto a entregar a presidência da ALEPA,  e grande parte do orçamento estadual para ter o apoio informal do PMDB em 2014? O governo federal admitirá que o PMDB do Pará assuma atitude dúbia no Pará em 2014?Edmilson Rodrigues e seu grupo entrarão no novo partido de Marina Silva e apoiariam o bloco oposicionista em segunto turno no Pará?
 
Uma coisa parece certa: No Brasil e no Pará os interesses individuais de deputados e  prefeitos pesam mais do que decisão de caciques partidários, esta é a história política no Brasil e nos demais entes federativos brasileiros. E é com esta informação que o governador tucano deverá trabalhar para construir a base de sua reeleição em 2014 no Pará. Vamos esperar para ver.Blog Bilhetim

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