Segundo os analistas do sudeste do país o planalto está preparando uma
verticalização informal das coligações eleitorais para 2014 com vistas à
reeleição da presidente.
Esta engenharia política passaria pelo comprometimento dos líderes
nacionais e estaduais com uma tática eleitoral uniforme regada a muitos
ministérios, cargos, recursos orçamentários e emendas parlamentares.
Esse movimento começa a clarear o cenário para a sucessão estadual no Pará em 2014.
Muitos partidos que se articulam com os governos federal e estadual
simultaneamente deverão estar pressionados a romper com esta
ambiguidades: é o caso do PR, PSD, PTB, PSB, PMDB, assim como as micro
legendas pragmáticas.
Dilma quer um palanque no Pará. Como PT, PMDB, PTB e PR saíram sem
grandes prefeituras e não dispõe de nomes com visibilidade estadual,
esta parece que não será uma tarefa fácil.
Por outro lado, os tucanos paraenses deverão demonstrar enorme
capacidade negociadora e criatividade para administrar estes meses que
antecedem o mês de outubro de 2013, prazo final para troca de legendas.
Uma coisa parece certa, PT deve lançar candidatura pópria porque é
próprio de sua estratégia eleitoral. PTB, PR e PDT estão, neste momento,
distante do governo estadual.
Não é preciso ser analista político de grande acuidade política para
concluir que se sairem três blocos eleitorais em 2014, o resultada da
contenda ganhará grande incerteza para o governo estadual.
O Primeiro bloco seria comandado pelo PSDB, PPS e DEM e PSB. O segundo
bloco seria PMDB,PTB e PR. E o terceiro bloco seria comandado pelo PT e
PC do B. O PSOL-PSTU sairiam marcando posição.
Passaria ao segundo turno PSDB e PMDB. O PT, naturalmente apoiaria os
azulados em segundo turno. PSOL-PSTU declarariam voto nulo.
As perguntas que ficam no ar são quatro: O PT entraria no bloco
pemedebista desde o primeiro turno? O PSDB estaria disposto a entregar a
presidência da ALEPA, e grande parte do orçamento estadual para ter o
apoio informal do PMDB em 2014? O governo federal admitirá que o PMDB do
Pará assuma atitude dúbia no Pará em 2014?Edmilson Rodrigues e seu
grupo entrarão no novo partido de Marina Silva e apoiariam o bloco
oposicionista em segunto turno no Pará?
Uma coisa parece certa: No Brasil e no Pará os interesses individuais
de deputados e prefeitos pesam mais do que decisão de caciques
partidários, esta é a história política no Brasil e nos demais entes
federativos brasileiros. E é com esta informação que o governador tucano
deverá trabalhar para construir a base de sua reeleição em 2014 no
Pará. Vamos esperar para ver.Blog Bilhetim
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