24/10/2011 - 09h36
Todos estão falando do desvio de recursos do Ministério dos Esportes. Mas o que me incomoda, ainda mais do que o dinheiro desviado, é como a ladroagem mata uma boa ideia, capaz de ajudar quem tem pouco ou nada.
E o Segundo Tempo, programa que serviu de base para gatunagem, é uma boa ideia.
Sempre defendi que o processo educativo deveria deixar os estudantes mais tempo na escola e usando todos os espaços possíveis da comunidade. Sabemos que em comunidades pobres a violência é provocada também pela falta de lazer. Vemos, em várias partes do mundo, como o esporte serve para ajudar a paz em bairros conflagrados.
Gosto ainda mais da ideia da escola servir como articuladora de espaços na comunidade. Quando tanto se fala em aumentar o horário escolar, o esporte é mais uma das atividades possíveis.
Como a escola não condições de administrar todo esse processo, o óbvio é chamar entidades comunitárias.
A corrupção trouxe desconfiança sobre todo o programa, atingindo os mais pobres. Esse é o pior preço de todo esse caso de corrupção --e isso não preço.
Gilberto Dimenstein, 54, integra o Conselho Editorial da Folha e vive nos Estados Unidos, onde foi convidado para desenvolver em Harvard projeto de comunicação
Como a ladroagem mata uma boa ideia.
E o Segundo Tempo, programa que serviu de base para gatunagem, é uma boa ideia.
Sempre defendi que o processo educativo deveria deixar os estudantes mais tempo na escola e usando todos os espaços possíveis da comunidade. Sabemos que em comunidades pobres a violência é provocada também pela falta de lazer. Vemos, em várias partes do mundo, como o esporte serve para ajudar a paz em bairros conflagrados.
Gosto ainda mais da ideia da escola servir como articuladora de espaços na comunidade. Quando tanto se fala em aumentar o horário escolar, o esporte é mais uma das atividades possíveis.
Como a escola não condições de administrar todo esse processo, o óbvio é chamar entidades comunitárias.
A corrupção trouxe desconfiança sobre todo o programa, atingindo os mais pobres. Esse é o pior preço de todo esse caso de corrupção --e isso não preço.
Gilberto Dimenstein, 54, integra o Conselho Editorial da Folha e vive nos Estados Unidos, onde foi convidado para desenvolver em Harvard projeto de comunicação
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