Quem já passou pela Quickies e suas máquinas que vendem croquetes a
R$ 1,50 em plena Ladeira Porto Geral não imagina que ali, em menos de
quatro metros quadrados, estão quase dez anos de planejamento e R$ 8
milhões em investimentos por parte de Marcus de Lima, dono do negócio.
Uma franquia da Quickies, modelo que acaba de ser formatado por Lima,
demanda aplicação inicial de R$ 200 mil, para uma loja de 30 m² a 50
m². E para alcançar um faturamento médio de R$ 70 mil ao mês, com margem
de lucro líquida na ordem em 15%, o franqueado precisa vender em torno
de 1,2 mil salgados por dia – além de lanches e sobremesas de balcão,
que movimentam um ticket médio maior.
“A gente chegou a esse modelo de loja faz seis meses. As vending
machines são um chamariz para o balcão, que representa 60% das vendas e
onde o cliente pode comprar cinco tipos de lanches, um de batata frita
que importamos da Holanda e que não existe por aqui e sobremesas, como o
stroopwafel, biscoito de origem holandesa”, conta Lima.
Os produtos são preparados na hora, em uma fritadeira operada por um
funcionário atrás da parede de vending machine. Quando ele abre o
compartimento traseiro da máquina e coloca o salgado à disposição dos
clientes, um timer o avisa, após 30 minutos, de que é preciso remover o
produto caso ele não seja vendido. FONTE:ESTADÃO
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