A Coordenação Estadual de Controle da Doença de Chagas, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), encerrou nesta sexta-feira (18), na ilha do Combu, região das ilhas de Belém, a segunda fase da pesquisa de "Protocolo de definição das áreas de risco de transmissão de Tropanossoma Cruzi na região Amazônica". O estudo teve duração de 13 dias e envolveu 150 profissionais, entre trabalhadores da área da saúde e pesquisadores que fazem parte do Plano Estadual de Intensificação das Ações de Controle da Doença de Chagas no Pará. Também participaram do protocolo pesquisadores de outros Estados e do exterior.Coordenado pelo pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Elias Lorosa, o levantamento foi feito em casas, palmeiras e nas áreas próximas da ilha. Durante a pesquisa foram encontrados cerca de 450 exemplares de três espécies diferentes do barbeiro, agente transmissor da doença Chagas. As amostras serão estudadas na Fiocruz para confirmar as espécies e identificar o tipo de vertebral de que o barbeiro se alimenta.
Durante a pesquisa foram feitos em pacientes com suspeita de Chagas 117 exames de gota espessa, 52 de ar fresco e 52 leucocitários. Nestes, não foi confirmado nenhum caso positivo. Ainda foi feito exame de sorologia, que será estudado no Laboratório Central do Pará e na Fundação Ezequiel de Pesquisa Dias (Funed), de Minas Gerais (MG).
Também foram coletadas amostras de sangue de cães e animais silvestres para avaliar o risco epidemiológico da transmissão do Tropanossoma Cruzi. Para a veterinária e pesquisadorado Instituto Oswaldo Cruz Ana Maria Jansen, a pesquisa vai permitir definir normas, regras e orientações de controle para evitar e transmissão. “É fundamental conhecer todos os elos da cadeia de transmissão para quebrá-lo e evitar que ele chegue ao homem”, afirmou.FONTE DOL.
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