domingo, 10 de março de 2013

RÔMULO MAIORANA É COMPARADO A LADRÃO DE FEIRA PELO JORNAL DO GRUPO RBA DE JADER BARBALHO, A BAIXARIA VAI LONGE.


Com a manjada estratégia do mais ordinário ladrão de feira, que bate a carteira das pessoas e sai gritando “pega ladrão!” para confundir a polícia, mais uma vez o jornal e a TV do Grupo Liberal voltam ao caso de desvios de dinheiro da Sudam para financiamentos de empreendimentos na região, na falsa tentativa de cobrar providência das autoridades para a apuração de irregularidades. Imaginando que as pessoas têm memória curta, eles “esqueceram” de incluir em suas matérias os seus próprios escândalos envolvendo o dinheiro do órgão.

Denunciados pelo Ministério Público Federal por fraude contra a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) para implantação de uma fábrica de sucos, os sócios Rômulo Maiorana Jr. e Ronaldo Maiorana escaparam da condenação usando o mesmo artifício que serviu de base para a nova investida do grupo Liberal. 

No caso das fraudes na Sudam, eles foram acusados pelo MPF de crime contra o sistema financeiro nacional, pela fraude na aplicação de recursos na empresa Tropical Indústria Alimentícia S/A. Os empresários Rômulo Maiorana Júnior, Ronaldo Maiorana, Fernando Nascimento e João Pojucam de Moraes Filho só não foram condenados e presos porque o juiz federal Antonio Carlos Almeida Campelo, da 4ª Vara de Belém, extinguiu a punibilidade pela prescrição dos crimes de que eram acusados.

Na denúncia do Ministério Público, os irmãos Maiorana simularam o aporte de capital na empresa, como contrapartida ao dinheiro liberado pela Sudam, num crime que deixou provas materiais irrefutáveis, já que a movimentação bancária foi apurada pelos procuradores e juntada ao processo. Em valores atuais, o crime ultrapassa a cifra de R$ 5 milhões de reais.

Na denúncia, o Ministério Público Federal (MPF) mostra que os acusados estavam legalmente obrigados, no processo de liberação do dinheiro necessário para implantar a Tropical, a despender o equivalente a R$ 1 de recursos próprios para cada real investido pela Sudam, mas o aporte feito por eles configura uma fraude. Nenhum dinheiro dos Maiorana havia entrado no empreendimento. A fraude foi consumada pelos irmãos, contratando empréstimos bancários de curtíssimo período. A BRIGA CONTINUA ENTRE JADER VERSUS MAIORANAS, RABO PRESO DOS DOIS LADOS.O dinheiro era depositado na conta da empresa e de posse do comprovante, os sócios “comprovavam” o aporte de capital. Imediatamente, a Sudam liberava o dinheiro público para a empresa da dupla, mas tão logo ocorria a liberação, os irmãos sacavam o dinheiro que haviam emprestado dos bancos como se fora aporte de capital próprio e quitavam os empréstimos.
O resultado dessa fraude era o de que nenhum dinheiro privado entrava no empreendimento. Tudo era feito apenas para desviar o dinheiro público. Diante disso, no entendimento do MPF, não foi cumprido o requisito da contrapartida privada para obtenção dos financiamentos, pois os empresários apenas simulavam fazê-lo, driblando, fraudulentamente, as rígidas regras do Finam – Fundo de Investimentos da Amazônia, administrado pela Sudam.
Hoje, a empresa Tropical alimentos se transformou numa fabricante de tubaínas, desviando o foco da produção de sucos, para a qual o projeto havia sido aprovado pela Sudam. A fiscalização do órgão foi ao local onde deveria existir a fábrica e nada encontrou, a não ser mato. Para espanto de todos, os irmãos Maiorana alegaram para se defender que a fábrica havia sido construída, mas, acredite quem quiser, um forte vendaval teria destruído tudo! Até hoje, não se tem notícia de ocorrência de furacões no Pará. Mas essa não é a primeira vez que Rômulo Maiorana Jr. aparece envolvido em escândalos de desvio de recursos da Sudam. O MPF do Amazonas retirou o nome de Romulo da sua denúncia à Justiça Federal do Estado que investiga desvio de R$ 2,7 milhões da Sudam, em valores da época, para a construção de um hotel turístico-ecológico no município de Novo Airão (AM). O MPF amazonense denunciou apenas o seu sócio, Geraldo Arruda Penteado e a esposa Maria Oliva de Almeida Penteado, que chegaram a ser presos preventivamente, enquanto Romulo Jr. e seu irmão Ronaldo conseguiram escaparam.
Outeiro: ameaça a 800 famílias
A Delta Publicidade, também pertencente aos irmãos Romulo e Ronaldo Maiorana, continua tentando se apoderar de bens públicos. Recentemente, a empresa sofreu seguidas derrotas na Justiça do Estado na tentativa de conseguir a posse de uma área no Outeiro. Os dois empresários têm a pretensão ilegal de grilar uma área de 113 hectares a área localizada na Estrada do Fama, Bairro da Água Boa, onde vivem cerca de 800 famílias, na denominada ocupação “Neuton Miranda”.
A comunidade instalada às proximidades da baía do Guajará, segundo as denúncias dos moradores, chegou a ser ameaçada atacada por um grupo de homens com o objetivo de forçar a saída de todos. Os veículos do grupo ORM chegaram a produzir falsas matérias jornalísticas para criminalizar lideranças da área, simulando a venda lotes de terra. O DIÁRIO desmascarou a farsa e hoje as lideranças atingidas processam as ORM por crime de calúnia.
Em matérias sequenciais publicadas no segundo semestre de 2011 e ao longo do ano passado, DIÁRIO demonstrou que a área da ocupação “Neuton Miranda” é terra de Marinha. Declaração datada de 17 de agosto de 2011- anexada no processo -, assinada por Maria Soraya Ferraz e Lana, então chefe da Divisão de Regularização Fundiária Rural da Superintendência de Patrimônio da União (SPU), mostra que a terra pleiteada pela Delta Publicidade pertence à União Federal.Além de nunca terem requerido à SPU a concessão de uso da mesma, os Maiorana não apresentaram à Justiça os documentos que comprovem a propriedade do imóvel, mas apenas um compromisso de compra e venda feita com um desconhecido sem qualquer validade legal, caracterizando tentativa de grilagem de terra pública.
A área fica em frente a um grande e luxuoso condomínio residencial e a fixação pelos donos da Delta Publicidade na ocupação ocorre porque o terreno da ocupação será valorizado dentro de muito pouco tempo. As famílias permanecem no local até hoje.(Diário do Pará)

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